Uma matéria publicada por um jornal da capital cearense reacendeu as especulações sobre o futuro político do ministro da Educação, Camilo Santana (PT). Segundo o texto, diante de fatores como a idade e questões de saúde do presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores pode considerar outras alternativas para a disputa presidencial de 2026. E entre os nomes cotados, Camilo desponta como o mais viável, superando inclusive os também ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil).
O destaque dado a Camilo Santana como possível substituto de Lula gerou repercussão imediata. Entre os que se manifestaram publicamente, o ex-senador Eunício Oliveira (MDB) comentou a publicação nas redes sociais, mas acabou recebendo uma enxurrada de críticas.
Usuários questionaram a intenção por trás do comentário de Eunício, levantando suspeitas de interesse pessoal na discussão. “Você conhece tanto o Camilo que virou oposição a ele em 2014”, disparou um internauta. Outros foram ainda mais diretos, acusando o ex-senador de oportunismo político.
O desconforto nas redes reflete o ambiente de disputa e reposicionamento político no Ceará, onde antigos aliados seguem agora em rota de colisão. Embora Eunício e Camilo estejam atualmente no mesmo palanque, a relação entre os dois já foi estremecida por divergências nas eleições de 2014.
Enquanto isso, o nome de Camilo Santana continua a ganhar força dentro do PT nacional. À frente do Ministério da Educação, o cearense tem se destacado por liderar iniciativas consideradas positivas dentro do governo Lula 3, em contraste com outras pastas cujos resultados ainda são considerados tímidos.
A reação ao comentário de Eunício mostra que, mais do que nunca, qualquer movimento envolvendo nomes fortes do cenário político nordestino — especialmente os que orbitam a sucessão presidencial — será observado com lupa pela opinião pública e pelas lideranças partidárias.
Fonte: FSP