O senador Cid Gomes (PSB) voltou a defender o deputado federal Júnior Mano (PSB) para a disputa de uma das duas vagas ao Senado Federal em 2026. Durante entrevista no lançamento do Pacto Cearense pela Primeira Infância, na manhã desta segunda-feira (7), no Tribunal de Contas do Ceará (TCE), o ex-governador explicou que o acordo para a possível candidatura, inclusive, foi feito antes da filiação do parlamentar à legenda, oficializada em dezembro do ano passado.
“É claro que quando eu fui conversar com ele, eu disse para ele: ‘Se você vier para o PSB, o meu compromisso é: se o PSB tiver uma vaga de senador, essa vaga é sua’. Pronto, agora esse é um compromisso meu e dele. (…) Eu não tô aqui agora querendo antecipar a discussão disso, daquilo e acho que não é razoável fazer isso, tá certo? Mas na hora certa, que eu acho que não seja agora, eu vou defender aquilo que eu me comprometi com ele”
- Cid Gomes, Senador do Ceará pelo PSB
Cid também fez questão de ressaltar que a defesa do nome de Júnior Mano vai ao encontro do objetivo do PSB de expandir a bancada na Câmara dos Deputados, classificando o parlamentar como “talvez o deputado que tenha mais relação com prefeitos e prefeitos comprometidos com ele”.
“Na hora que ele se desloca para uma candidatura majoritária, isso permite que a gente faça uma realocação dessas lideranças e isso ajudar a completar a eleição de vários candidatos, que já são deputados e que vão para a reeleição, e outros novos que não são ainda e que pretendem ser”, salientou.
Mesmo assim, o senador reforçou que a atitude trata-se de um “compromisso pessoal” e que não quer antecipar o debate em torno das possíveis candidaturas. “Isso é um tema para ser discutido em junho, julho, agosto de 2026. Portanto, nós estamos longe”, ponderou.
O político também vê com naturalidade a ventilação de outros nomes para a corrida eleitoral pelo Senado, como o do secretário-chefe da Casa Civil, Chagas Vieira. “Eu defendo que a gente possa ter muitas alternativas para com muitas alternativas a gente apresentar, formalizar com a nossa aliança, os melhores nomes. Nomes que sejam fruto de um desejo coletivo e não de um projeto pessoal”, defendeu.
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