Na noite de sexta-feira (11) de abril de 2025, a Dra. Professora, Rosinha Mourão entrou em contato com a nossa reportagem e disse:
"Eu, Professora Rosinha Mourão como sou conhecida na minha cidade de Ararendá, venho apresentar também meu repúdio diante do que está acontecendo comigo, meu filho e muitos profissionais habilitados impedidos de assumir com dignidade nosso papel em nossa cidade. Mas, infelizmente estamos vivendo um período de Ditadura mais perversa que uma cidade possa viver.
Quero dizer à população em geral, que eu sou professora concursada nos dois concursos de Ararendá. Tenho 22 anos de carteira assinada de trabalho aqui, em prol da Educação de minha cidade. E mais! Tenho 9 faculdades de nível superior, mas fui totalmente desrespeitada e negado meus direitos aqui em minha cidade. Tive que me ausenta por 6 anos com licença sem remuneração, o qual tenho os requerimentos assinados pelo secretário da época e quando retornei à minha cidade, apresentei-me por três vezes seguida ao secretário de educação de Ararendá e ele simplesmente dizia que iria falar com prefeito Aristeu, para eu retornar e nunca tive resposta e ficava no aguardo. À falta de respeito é tão grande que nunca fui nem chamada para uma conversa e meus 22 anos de professora infelizmente eu perdi. A cena se repetiu por três vezes, até que desisti dos meus dois concursos. Mas, só desisti por respeito ao trabalho do meu filho, Tarciso Filho que estava na prefeitura há 8 anos, se eu tivesse colocado na justiça, com certeza ele seria perseguido e perdia seu emprego. Mas, hoje vendo e sentindo na pele a dor, à tristeza, às lágrimas da humilhação que o Prefeito Aristeu fez com meu filho e também com o pai de Tarcísio Filho. Todos são conhecedores. Quando ele era Secretário de Educação, o demitiu e também à mim. A mesma coisa está fazendo com este povo e com muitos cidadãos de Ararendá.
Quero pedir que o povo se liberte, comecem a dar seu grito de liberdade, abram seus olhos. Está na hora de pedir à carta de alforria, a nossa liberdade tem que prevalecer, somos livres pois é um direto que temos, mas que por necessidade de um trabalho muitas vezes nós calamos. Tamanha humilhação nós temos sofrido, assistido de perto nesta gestão que se diz ser o melhor prefeito de Ararendá. Se este for o melhor, prefeito? Misericórdia, do nosso povo, pois à democracia está longe desta cidade.
A prepotência tomou conta, à humilhação impera. É uma falta de dó tão grande do povo que nem aqui mora, que nem qui administra nosso bem maior que é uma prefeitura, que é a casa do povo, não tem dono. Deveria ter um administrador presente no município que governe ao lado do povo. Mas, infelizmente aqui nesta terra de faz de conta, tudo se faz de conta que funciona, que presta.
À câmara, outra casa do povo fechava. Vergonha nacional! Está na hora de gritar meu povo! Pedir que à lei seja posta em prática, que as coisas aconteçam de verdade. Chega de mentira, de hipocrisia, de castelo de faz de conta. Queremos um governo real que governe com o povo, ao lado do povo e para o povo de Ararendá. Nós merecemos respeito. Nós merecemos um governo que goste dos pobres, de gente de raiz, humilde, de coração bom. Fica meu pedido de alerta! Abram os olhos povo de Ararendá. Nós somos gente nós temos valor!!!".
Concluiu, o seu repúdio, Professora Rosinha Mourão.
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