O conclave para eleger o sucessor do Papa Francisco começa na quarta-feira, depois de amanhã. Na expectativa para conhecer o novo líder da Igreja Católica, o Vaticano ajusta os últimos detalhes para o início da reunião de cardeais. Um dos principais símbolos do processo, a chaminé que vai anunciar a escolha já foi instalada. Visível para toda a Praça São Pedro, onde os fiéis vão estar reunidos à espera, ela é responsável por indicar o resultado de cada uma das votações.
Fumaça preta significa que não houve consenso. Fumaça branca indica que um dos cardeais alcançou dois terços dos votos e será o novo papa. Enquanto não estão isolados para o conclave, os "papáveis" ainda aparecem caminhando pelo Vaticano. O conclave ainda não começou, mas o Vaticano já respira articulações políticas e muitas reuniões. Nas casas de apostas europeias, o cardeal italiano Pietro Parolin, atual secretário do Vaticano, segue aparecendo como favorito. Dois filipinos também são bem cotados: Luis Antonio Tagle e Pablo Ambo David.
Os holofotes não estão voltados apenas para o Vaticano. Jornais italianos denunciam que o presidente da França estaria tentando influenciar a escolha. O preferido de Emmanuel Macron seria o cardeal italiano Mateo Zuppi. Durante a viagem a Roma para o funeral de Francisco, Macron se encontrou com os papáveis franceses, que gostariam de ver o progressista Zuppi no comando da Igreja Católica. Nos Estados Unidos, a Casa Branca divulgou uma imagem feita com inteligência artificial do presidente do país, Donald Trump, vestido de Papa. A postagem gerou críticas de setores católicos que consideram a montagem uma falta de respeito.
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